domingo, 13 de maio de 2012

O ciclo da água - Ciências

Um vídeo explicativo de como a água chega em nossa residência e logo em seguida como ela passa pelo o tratamento.


sábado, 20 de agosto de 2011

Alunos entendem mais de computador e internet do que os professores

Deu na Agência Brasil

Brasília
– O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda é desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada hoje (9) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles próprios.

Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.

A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.

Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.


“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”

Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).

Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.

Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.

“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Educação e novas tecnologias

Galera segue ai um ótimo texto para apreciarmos.
Alfonso Gutiérrez Martín
Tradução: Elício Pontes (UnB)

Introdução
Quando nós professores nos referimos às Novas Tecnologias, a interpretação mais simplista e talvez também mais freqüente, nos leva a associar as "tecnologias" a esses mais ou menos sofisticados recursos didáticos (computadores, projetores, vídeo interativo, leitores digitais, multimídia...) sobre os quais temos lido e que, segundo dizem, podem ser utilizados no ensino. O adjetivo novas vem justificar porque nós ainda não dispomos de tais meios, e serve, de certo modo, para tranqüilizar nossa consciência inovadora.

Conceitos Básicos
Considero importante recordar duas das acepções que se dão ao termo tecnologia no dicionário da Real Academia Espanhola, procurando evitar a redução de seu significado ao de dispositivos ou aparelhos: Conjunto dos conhecimentos próprios de um ofÍcio mecânico ou arte industrial; e conjunto dos instrumentos e procedimentos industriais de um determinado setor ou produto.
Deveríamos perguntar, no entanto, por quanto tempo podemos considerar "novos" os conhecimentos, instrumentos e procedimentos que continuam surgindo como resultado do desenvolvimento cultural da humanidade. Dada a velocidade do desenvolvimento tecnológico na atualidade, torna-se cada vez mais difícil continuar aplicando o termo "novas" às tecnologias que permitem, por exemplo, a gravação do sinal de televisão em fita magnética (o que se conseguiu pela primeira vez em 1956), ou às que deram origem aos primeiros microcomputadores, na década de 70. O computador pessoal e o vídeo continuam sendo, no entanto, os dois elementos básicos de qualquer classificação das Novas Tecnologias na educação. A consideração em paralelo desses dois elementos dá lugar, há bastante tempo, à dicotomia entre as Novas Tecnologias da Informação, de um lado, e as Novas Tecnologias Audiovisuais, de outro.
O primeiro destes termos, Novas Tecnologias da Informação está diretamente associado, como já salientamos, ao mundo da informática. No entanto, e nos atendo ao entendimento da tecnologia expresso acima, qualquer conhecimento, procedimento ou instrumento utilizado para a produção, difusão, transmissão, classificação, armazenamento, gravação, codificação-decodificação, interpretação, etc., da informação, poderia ser considerado como tecnologia mais ou menos "nova", da informação. Tal informação, verbal ou icônica, poderia estar contida em qualquer suporte. Mas, ao falarmos das Novas Tecnologias da Informação, a codificação da maior parte dessa informação, que geralmente aparece na tela (monitor) de um computador, até bem pouco tempo era predominantemente verbal e fundamentalmente escrita. Agora, e à medida que os novos processadores dos computadores pessoais permitem o tratamento de som, de imagens fixas e em movimento, a linguagem audiovisual vai se incorporando cada vez mais à tela do computador.
As Novas Tecnologias Audiovisuais na educação têm seus antecedentes imediatos na utilização de projetores e gravadores de som, a partir da metade deste século. O aparecimento da televisão educativa e o uso dos gravadores magnéticos de imagem e som (videocassetes), produziram um grande avanço na utilização de representações audiovisuais e verbo-icônicas nas instituições escolares. Hoje em dia, como já salientamos, a digitalização e o tratamento informático da informação audiovisual, bem como a conjugação de meios, já não nos permitem mais falar de tecnologias da informação e de tecnologias audiovisuais separadamente. Um novo conceito, que pressupõe a integração dos meios, códigos e linguagens, irrompeu com força equivalente ao grau de confusão que gerou no mundo das novas tecnologias: Multimídia.
Os novos materiais e aplicações "multimídia" acrescentam à sua característica mais definidora (a integração de linguagens e formas de representação: imagem, som e texto) outra não menos importante: a interatividade, a possibilidade de relação e de resposta mútua entre o usuário e o meio.

A Eclosão das Novas Tecnologias Multimídia
A generalização de novas tecnologias como as auto-estradas de informação, a realidade virtual, os satélites de comunicações, os sistemas de compressão de dados, a televisão interativa, etc. e o rápido desenvolvimento e implantação das mesmas no processamento da informação nos sistemas de comunicação têm, como é lógico, importantes repercussões no mundo da educação. Entretanto, as inovações em educação costumam ser adotadas em ritmo muito lento, a ponto de se constatar algumas vezes que determinados novos aparelhos e suportes multimídia já estão desaparecendo do mercado, substituídos por outros, quando no mundo da educação ainda se está discutindo a sua possível incorporação como meios didáticos. O ritmo frenético no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação praticamente impossibilita a indispensável reflexão sobre seus efeitos.
Existe o perigo de que a escola permaneça alheia à evolução da sociedade na qual se supõe integrada, e na qual se ingerem os educandos, e por isso se veja cada vez mais distante de seus interesses. Roger Whittaker comenta que enquanto a pedagogia tradicional e a ignorância dos professores limitam a aprendizagem de novas tecnologias na escola, e os pais tecnófobos pouco ajudam em casa, o computador e os videojogos (videogames) oferecem à criança um lugar de independência, longe do controle do adulto. As instituições de educação formal poderiam ser consideradas, desta perspectiva, mais como obstáculos do que como agentes facilitadores do desenvolvimento da criança e da sociedade em geral.
O atraso na evolução da educação, comparativamente a outros setores da sociedade - como a indústria -- ainda que preocupante, não é tão grande como a distância que pode vir a existir entre a educação tecnológica - ou educação multimídia - nos países desenvolvidos, e a educação que recebem os habitantes dos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento. Poderíamos, portanto, argumentar que é urgente usar as novas tecnologias por sua função liberadora, colocando-as ao alcance de todos os povos, objetivando uma maior igualdade de oportunidades.
O temor de perder o trem do futuro está presente tanto nas políticas educacionais dos países desenvolvidos como daqueles ainda em busca de desenvolvimento. Na sociedade da informação, como se tornou habitual classificá-la nos últimos tempos, o mercado de trabalho necessita de mão de obra especializada no manejo dos sistemas de informação e de comunicação, e se considera como obrigação dos sistemas educativos atender a tais demandas, incorporando em seus programas de educação formal a utilização de novas tecnologias. Isso se reflete com toda clareza, por exemplo, nos documentos da Comissão Européia que vem estudando o desenvolvimento de programas educativos multimídia. Tal desenvolvimento se apresenta como inquestionável, e as principais recomendações neste sentido implicam na modificação do ambiente educativo, de modo a que se torne adequado ao uso das tecnologias multimídia. Recomenda-se a modificação dos métodos de trabalho, dos papéis do professorado, a organização dos cursos e dos espaços, para que se adaptem às vantagens que oferecem as novas ferramentas educativas.
Se é real o perigo de que os sistemas educacionais se tornem totalmente defasados em relação ao desenvolvimento tecnológico, não é menos certo que com a adoção precipitada de todos os novos meios que nos são apresentados e vendidos como panacéas, correríamos o grave risco de aceitar as novas tecnologias em nossas aulas por um imperativo comercial, por medo de perder posições na corrida do progresso, sem nos perguntar sobre as implicações ideológicas ou sobre as repercussões no processo de ensino e aprendizagem.
Não podemos esquecer que a tecnologia, além de seu aspecto liberador, pode ser também uma das mais poderosas armas de repressão cultural e ideológica; se pode diminuir as diferenças culturais entre os povos, pode também aumentá-las; se possibilita uma comunicação inovadora no ensino capaz de gerar aprendizagens significativas, pode também perpetuar pedagogias autoritárias e unidirecionais.

A Integração Curricular das Novas Tecnologias
Como já destacamos, vivemos numa sociedade onde a informação e a comunicação adquiriram uma enorme importância, e a educação não pode permanecer alheia aos novos meios de processamento, elaboração, armazenamento e distribuição de tal informação, base para posteriores aprendizagens e conhecimentos. A incorporação das novas tecnologias multimídia ao ensino é inevitável, mas terá que fazer-se apoiada em postulados educativos, em abordagens didáticas, em esquemas comunicativos inovadores e multidirecionais. Uma integração satisfatória de novos e variados meios na educação exige, ainda, um professorado conhecedor de suas vantagens e inconvenientes, capaz de assumir as funções que diferentes modelos e situações de aprendizagem lhes exigem. Consequentemente, é absolutamente necessário dedicar a maior atenção possível à formação inicial e permanente dos professores.
O ensino tradicional tem sido acusado de centrar-se quase exclusivamente na transmissão de conteúdos conceituais, de utilizar um esquema de comunicação unidirecional, no qual o professor informa, facilita conhecimentos, "ensina" ao aluno; de basear-se numa concepção "bancária" do ensino, na qual o papel do aluno se reduz ao de mero receptor. Essa relação comunicativa expressaria um esquema no qual o professor-emissor, num extremo, codifica a informação, utilizando quase exclusivamente um código verbal (oral e escrito) para elaborar uma mensagem que o aluno-receptor decodifica, no outro extremo. O suporte ou canal que predomina nesse esquema tem sido, por muito tempo, o livro ou a letra impressa, e a linguagem verbal o meio por excelência.
No esquema de comunicação tradicional! o meio é um simples instrumento de ajuda ao professor transmissor, um instrumento de apoio ao ensino, sem maior importância. No entanto, com o desenvolvimento da televisão educativa e a utilização dos meios audiovisuais na sala de aula, psicólogos da aprendizagem como David Olsone Jerome Bruner começaram a se perguntar, já no início dos anos setenta, se a forma de apresentar os conteúdos e o meio utilizado não influiriam decisivamente na aprendizagem do aluno.
Esses autores seguem o caminho aberto sobretudo a partir de John Dewey, que atribuía maior importância à atividade, participação e experiência do aluno, em vez da mera aquisição de informações factuais, na educação formal. Ambos defendem modificações na educação no sentido de priorizar a importância dos processos sobre os conteúdos, criticando aqueles que acreditam que o conhecimento se adquire independentemente da forma e dos meios com que são ensinados, ou do uso que se prevê para tal conhecimento.
Olson e Bruner distinguem três modelos básicos de aprendizagem, conforme o tipo de experiência que a produz: aprendizagem por experiência direta, por observação e por interpretação do que nos é apresentado (decodificação de sistemas simbólicos). Podemos aprender que um forno aquecido queima, tocando-o; observando como alguém que o toca retira rapidamente a mão; ou porque alguém nos diz, nos transmite essa informação. A informação, o conhecimento, o conteúdo conceitual pode ser adquirido em qualquer dos três casos, mas - advertem esses autores - as habilidades e capacidades que se necessita previamente, e aquelas que se desenvolvem com a aprendizagem são diferentes, dependendo da forma de aprender. Assim, a escolha de um meio ou de outro no ensino não deve depender apenas de sua eficiência na apresentação do conhecimento, mas também dos seus efeitos sobre as capacidades mentais que se desenvolvem com a aquisição desse conhecimento. Essas capacidades e habilidades são, precisamente, as ferramentas básicas que o aluno necessita em suas posteriores aprendizagens, em sua interação com o meio, na aprendizagem por descoberta.
Do que se diz acima, pode-se deduzir a conveniência de uma educação multimídia, no sentido mais literal do termo. A variedade metodológica e de meios nas situações de ensino-aprendizagem tem duas vantagens fundamentais: a atenção à diversidade, uma vez que não se favorecerá somente a quem tem mais desenvolvidas as capacidades necessárias para o tipo de aprendizagem em questão, e o desenvolvimento de diferentes e variadas habilidades em todos os alunos, as quais, por sua vez, lhes permitem realizar novas aprendizagens de forma autônoma.
A integração de novas tecnologias como meios didáticos, como ferramentas facilitadoras do ensino-aprendizagem, não passa de um primeiro nível de introdução na educação formal. Nossos objetivos devem ser bem mais amplos. Se o que pretendemos é integrar as novas tecnologias à educação, e não nos contentar com a simples e irrefletida introdução de novos instrumentos didáticos no processo educativo, precisamos, em primeiro lugar, levantar algumas questões: como se produz a aprendizagem com multimeios? que relações comunicativas se criam? que papéis assumem professor e alunos na aprendizagem? Não podemos, no entanto, parar por aí. As novas tecnologias devem tornar-se também objeto de estudo, devem constituir-se parte dos conteúdos, que devem ser abordados sob uma perspectiva crítica e criativa; - isso é o que poderíamos considerar um segundo nível de aprofundamento nas relações entre as novas tecnologias e a educação.
Num terceiro nível, a incorporação dos meios as instituições educativas como ferramentas e como objeto de estudo, traria consigo a necessidade de uma reflexão crítica sobre sua importância na sociedade atual e o papel que, como agentes educativos, desempenham no desenvolvimento de nossos alunos.
Uma das principais funções da educação formal, tal como se considera na maior parte dos sistemas educativos, é possibilitar a formação integral e permanente do ser humano. É evidente que não poderemos formar, como se pretende, cidadãos responsáveis, protagonistas críticos, criadores e transformadores da sociedade, se a educação formal permanecer alheia às novas tecnologias que condicionam a evolução dessa sociedade, se nas instituições educativas se ignora a importância do que talvez constitua o principal agente educativo dos dias de hoje: os novos meios de comunicação e difusão da informação.

Texto traduzido de "Educación y Nuevas Tecnologias", La Obra, Revista de Educación nº 898, abr. 1995. Buenos Aires.

sábado, 2 de julho de 2011

Jogos educativos



Para o filósofo e historiador holandês Johan Huizinga, os jogos fazem parte de todas as fases da vida e estão na base do surgimento da civilização. Já para a doutora em Psicopedagogia, Rosely Brenelli, eles podem ajudar na aprendizagem das crianças. Confira aqui os jogos online produzidos por NOVA ESCOLA e os aplique com as turmas. Mais: um desafio para você avaliar seus conhecimentos sobre os clássicos literatura. Boa diversão!

Então galera segue o link para o acesso!

http://revistaescola.abril.com.br/jogos/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hackers e Crackers: as diferenças

Termos indicam ações bem diversas. Enquanto os Hackers usam habilidades para o bem das empresas, os crackers podem ser criminosos
27 de Junho de 2011 | 19:20h
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Cibercrimes
Hacker versus Crackers
Stephanie Kohn

Com os acontecimentos dos últimos dias, muito foi falado sobre hackers e crackers. Mas, afinal, o que estes termos significam e quais as diferenças entre esses experts da computação?

Para entender um pouco melhor, é necessário saber o que cada um dos nomes significa. Hackers são indivíduos que elaboram e modificam softwares e hardwares de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas ou adaptando as antigas. Já cracker é o termo usado para designar quem pratica a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança.

Na prática, os dois termos servem para conotar pessoas que tem habilidades com computadores, porém, cada um dos "grupos" usa essas habilidades de formas bem diferentes. Os hackers utilizam todo o seu conhecimento para melhorar softwares de forma legal e nunca invadem um sistema com o intuito de causar danos. No entanto, os crackers têm como prática a quebra da segurança de um software e usam seu conhecimento de forma ilegal, portanto, são vistos como criminosos.

As denominações foram criadas para que leigos e, especialmente a mídia, não confundissem os dois grupos. O termo "cracker" nasceu em 1985, e foram os próprios hackers que disseminaram o nome em sua própria defesa. A ideia era que eles não fossem mais confundidos com pessoas que praticavam o roubo ou vandalismo na internet.

Contradição

Apesar dos termos serem mundialmente conhecidos, chamar alguns de “bons” e outros de “maus” não agradam a todos. O programador Vinicius Camacho, por exemplo, acredita que tanto o hacker quanto o cracker são habilidosos e podem fazer as mesmas coisas. Na opinião dele, a intenção vale mais do que o ato. “Uma pessoa pode quebrar um software, como fazem os crackers, mas não usar as informações de forma antiética. O oposto também pode acontecer: um hacker usar sua habilidade de forma mal intencionada”, conclui.

O que isso quer dizer? Isso significa que, para ele, o termo cracker, criado para denotar um “Hacker do mal”, é bastante subjetivo. Para ele os termos mais corretos são os usados dentro da ética hacker : “White Hat” (Chapéu Branco), “Black Hat” (Chapéu Preto) e “Gray Hat” (Chapéu Cinza). Os hackers "Chapéu Branco" são pessoas interessadas em segurança e, na maioria das vezes, usam suas habilidades a favor das empresas, sendo 100% éticos em suas ações. São eles que ocupam os cargos de analista de sistema, especialista em TI ou outros empregos na área de informática. Já os hackers "Chapéu Preto" são criminosos e, normalmente, especializados em invasões maliciosas de sites. Os hackers "Chapéu Cinza" têm as intenções de um Chapéu Branco, mas suas ações são eticamente questionáveis.

Apesar dessa contradição dentro do próprio cenário de profissionais da segurança, ainda muitos programadores aceitam os termos hacker e cracker como definições corretas. Diversos Fóruns sobre programação, blogs de tecnologia, sites como Wikipedia e até dicionários conceituam os hackers como profissionais do bem e crackers como criminosos.

E você, o que acha dessa história? Concorda com os termos hacker e cracker? Já sabia o que eles significavam? Dê sua opinião nos comentários.

sábado, 25 de junho de 2011

Código do perfil de contas da Google teria revelado nova ferramenta social

Blogueiro encontrou termo mencionado em rumores sobre nova rede social da empresa no código da página no seu perfil de serviços da Google.
Desde o ano passado, rumores apontam para o desenvolvimento de uma nova rede social da Google. Do outro lado, a empresa nega estar trabalhando em um novo serviço de relacionamento. Em meio a essas especulações, o blogueiro austríaco Florian Rohrweck teria encontrado, por meio do código do seu perfil nos serviços da empresa, indícios de recursos que seriam utilizados na futura rede social.
(Fonte da imagem: TNW)
Conforme explicitado na imagem acima, publicada pelo site The Next Web (TNW), a palavra “circles” (círculos, em português) aparece diversas vezes no código JavaScript atrelada a funções bem comuns a redes sociais, como “Show people who have added you to circles” (Exibir pessoas que adicionaram você no Círculos) e “public followers” (seguidores públicos).
Circles foi um dos nomes que surgiram nos boatos para o suposto serviço da Google. A revelação desse código pode representar que a gigante de Mountain View estaria trabalhando em uma nova rede social, em uma nova ferramenta para serviços já existentes ou apenas testes realizados pelos desenvolvedores da empresa. A resposta do que realmente significa o aparecimento desse termo no código dos perfis de contas da marca, somente a organização poderá desvendar.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11011-codigo-do-perfil-de-contas-da-google-teria-revelado-nova-ferramenta-social.htm#ixzz1QLTfpgjc

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O que um nerd de verdade carrega em sua mochila?

Galera perfeito esse artigo nunca vi algo tão interessante e o pior me enquadro em 12 itens dos 15 que eles falam. 

Conheça quais são os itens que não podem faltar nunca na mochila de um verdadeiro nerd.